Este meu blog acaba por me servir de vala comum onde despejo os pensamentos politicamente incorrectos. O meu cérebro transfigura-se num pequeno monte de massa cinzenta com um bigodinho mal aparado, com uma cabeleira lambida e semeada em dia de tempestade.
Por falar em rectos hoje vou reflectir sobre a pobreza da politica num país de politicos de sanita. Nas épocas de sufrágio universal há dois tipos de cidadãos os que votam e o fazem com gosto e os que ficam em casa e não fazem uso do tão sofrido direito que outros lhe ganharam.
Haja vergonha, tão burro é quem vai votar nos que já lá estavam, como os que ficam sentados em casa à espera dos resultados. Como é possível depois de tantos anos, o Português de sobrenome maioria absoluta, ainda esperar pelo mais que torrado S. Sebastião, até José Mourinho já dá tácticas para vencer a crise. Bola para cá bola para lá ganha sempre a abstenção, pobres os que são coitados e não sabem como votar, já os que sabem e não o fazem…estão e deviam ser demitidos do cargo que insultam, ser cidadão é fazer uso dos direitos e cumprir com os deveres, votar faz parte dos dois. Lembro que na antiga Grécia apenas alguns tinham direito a voto, poucos os cidadãos que tinham que obedecer a determinadas exigências, porque não fazer um teste, um simples questionário para validar o voto de um cidadão? As pessoas votam na cor do partido, na cara do candidato, nas palavras bonitas de um bom orador, nas promessas de um mentiroso, raramente se vota em consciência nos projectos apresentados.
Votei Fernando Nobre, pelo homem, pelo facto de não ser politico mas principalmente por ser novidade, pelo discurso diferente, pela coragem de navegar contra-corrente, tive receio em uma ou outra situação, onde a experiencia de rua e oratória ficaram um pouco abaladas pelo cansaço de uma campanha honesta e esforçada, o balanço final acho que foi muito positivo e aqui ficam os parabéns.
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