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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Pedaços

Amar é um animal esfomeado, necessita de muito alimento, tem de ser tratado com cuidado e muita dedicação…
Definir o que sinto ao longo dos vários Presentes que tive na minha vida nunca foi tarefa fácil, apesar de querer e dedicar-me a escrever o que me invade a mente, jamais consegui satisfazer esta minha vontade de me sentir despido pelas palavras, de tirar palavra a palavra pequenos pedaços de mim, de agarrar num belo naco de quem sou e mostrar aos outros
-Toma, vês? Este sou eu. Eu sou assim…
Sem margem para erro, sem possibilidade de más interpretações, revelar-me somente na verdade do que sou.
Hoje como sempre, mascaro o corpo e a alma que uso, como se fossem meus, de acordo com as pessoas que me rodeiam, tenho esta triste capacidade camaleonica de me adaptar com facilidade às situações, fazendo ou dizendo o que os outros me esperam…aprendi contigo que a simplicidade é o melhor caminho para nos encontrarmos…
Filipa, AMOR, é tão deliciosamente embriagante olhar-te e não apenas ver-te mas absorver tudo o que significas. Acordar ao teu lado é fantástico, o calor do teu corpo diz-me que te quero como tu me desejas, o toque lento e provocador segue-se de uma pequena mordida de orelha…recordas-me partes de mim que não sabia que existiam, descubro prazeres escondidos e sentimentos perdidos.
Amar-te é tão fácil que está em constante crescimento, preenches-me totalmente, sou para ti o amor que te tenho, simples, sincero e nosso.

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