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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Dias.
Desenho-me pelas palavras que não encontro, escondidas sob um manto de inércia. Observo a mão que descansa no papel, a caneta entrelaçada nos dedos desafia a mente…os movimentos surgem vagarosamente despejando ideias num chorrilho emaranhado de frases que, sem significado ao outro, projectam a imagem holográfica de um reflexo que não me pertence ou quem não gosto de ser.Acordo com uma sensação de agrado… estou vivo. A custo os braços levantam o calor do corpo e obrigam as pernas a mexer, puxam um trabalhar obrigado e arrastado para o inicio do dia…Funciono numa pequena parte de mim, mas funciono. Pelo sorriso e alegria em respirar-te, reconheço o bom de te ser amado. Mergulho em nós e encontro-me nas lembranças revividas, és presente como nunca e para sempre…Esqueço a necessidade de escrever fugido da realidade, esta que agora te amo, porque tudo apenas existe, percebes? Estou certo que somos e seremos além das fronteiras impostas pelo biologicamente aceite. A magia que irradias, tu que te inspiras em nós…alimentam-te os momentos apaixonados, olhares, gestos, beijos trocados, cumplicidades de quem te tem, revelas-te totalmente apenas numa palavra que, como sinónimo, te preenche… Amor felicidade
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