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terça-feira, 20 de abril de 2010

Trabalho...


Todos os dias acordo mais ou menos quando abro os olhos (isto nem sempre é assim tão absoluto), já acordar de olho fechado é uma tarefa destinada aqueles, alguns, que nasceram para ver o Mundo que os rodeia apenas para deixar que a vida passe, como se dentro de uma longa metragem rasca com dobragens em Português Brasileiro feitas pelo Sr Presidente Lula e pela digníssima Maitê...Porquê? pergunto eu. País de renovadas esperanças, depois de um Camões, através de um Eça e que peça, atravessando os tempos de Pessoa, que deveria ter o nome em plural pois que tal seria a capacidade deste em multiplicar-se em outros tantos, depois destes artistas génios da palavra e de aventura eis que surgem os novos heróis, exemplos de cidadão...quem diria que dar uns chutos na bola alguma vez faria alguém famoso, desde os tempos dos Politeístas que a divindade de um verdadeiro atleta não seria tão reconhecida, corpo esculpido no ginásio de luxo, construído a custo pelo emigrante escravo com curso superior que se escapa do pais onde era Doutor para cair na alegria de um dinheirinho ao fim do dia. A suor e lágrimas vemos o verde e vermelho na camisola de onze bravos guerreiros, como quem carrega o estandarte de Portugal há que honrar o Zé parvinho com murros e chapadas e outras tantas argoladas como se fossem gastar milhões em arenas cheias de moscas a rezar novenas pelo bem nacional. Este é o meu país, um que nunca quis, ganhei-o sem saber numa lotaria roubada onde o valor da cautela era muito menor que o prémio daquele que é mais que muitos Sr Gestor, politico de portugal.

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