Nos textos que escrevo
encontro-me muitas vezes em caminhos cruzados, perdido nas palavras, deambulo
pelas ruas e avenidas do meu pensamento, vagueio na busca de quem quero ser.
Como, Quem me define?
Há tempos que não me atinge o
reconhecido estado febril, este sentir hipnotizado pelo que me sai da alma
através dos dedos, desenhar mundos alternativos, sonhar como me deverei
trabalhar para ser no futuro.
O simplismo do meu agora já foi
mais satisfatório, nos outros apenas uma me lê, aposta, acredita e faz-me ser
feliz, por uns instantes a felicidade no sorriso único e irrepetível de um amor
maior que a realidade projectada numa sociedade decadente, a admiração, o
brilho no “olhar-eu” a minha maior e melhor qualidade és tu.
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